segunda-feira, 15 de junho de 2009

As 10 mentiras clássicas e uma extra

Sempre ouço pelo menos três ou quatro "inverdades" dos empreendedores em sua tentativa de vender projetos a investidores. Isso não apenas dificulta a venda, como os prejudica se realmente acreditarem no que dizem. Resolvi unir as dez mentiras mais frequente.
(1) Fazemos projeções conservadoras
As projeções nunca são conservadoras - se fossem, o valor estimado seria zero. Nunca vi um empreendedor atingir as projeções mais moderadas. Em geral, como não há a mínima ideia quanto as possíveis vendas, parte-se para o chute: "Um número baixo desanima, um número alto demais pode dar a ideia de que sou um lunático". Resultando: todo munda fala em US$ 50 milhões em quatro anos. Diante de uma projeção, acrescento um ano ao prazo previsto e multiplico por 0,1.
(2) A empresa X (famosa) estimou nosso mercado em US$ 50 bilhões em 2010
Seja qual for a atividade, todo empreendedor tem uma imagem de que seu mercado potencial é a ordem de dezenas de bilhões de dólares. Os investidores não acreditam nessas previsões, porque ja ouviram mais de dez parecidas no mesmo dia. Os empreendedores se ajudariam muito se eliminassem as referencias as estimativas feitas pelas firmas de consultoria.
(3) A empresa X (famosa) vai fechar um pedido enorme conosco na próxima semana
Essa é a mentira mais 'manjada'. O divertido é que, na semana seguinte o pedido ainda não terá sido fechado" O responsável pela transação deixou a empresa, o presidente saiu, aconteceu uma catástrofe...
A carta só pode ser colocada na mesa após a assinatura do pedido, pois nenhum investidor acredita nessa promessa.
(4) Colaboradores de peso vão se juntar a nós assim que começarmos
Com muita frequência, quando um possível investidor telefona para esses "futuros colaboradores" (em geral profissionais graduados que atuam em empresas como Microsoft, oracle ou sun), ouve: "Mas quem disse isso? falei com essa pessoa na festa do churchill club, mas não comentei que pretendo deixar meu emprego de US$250 mil por anos na Adobe para trabalhar numa start-up".
(5) Ninguém faz o que vamos fazer
Aqui há duas conclusões lógicas. Primeiro: se ninguém faz a mesma coisa, é porque não existe mercado. Segundo: o empreendedor não tem a malícia de achar que o investidor vai checar no google se a informação é verdadeira. Em geral, se alguém tem uma boa ideia, mais cinco empresas vão fazer a mesma coisa, Caso a ideia seja excelente, outras 15 companhias estão pensando o mesmo.
(6)Ninguém consegue fazer o que estamos fazendo
Se a arrogância pode ser pior que a falta de mercado ou de malícia. Ninguém pode imitar algo até que o primeiro imite -seguido de mais dez nos três meses seguintes. Antes do inglês Roger Bannister, nenhum atleta havia corrido uma milha em menos de 4 minutos, mais o australiano John Landy repetiu a façanha um mês depois. Há lugar para todos. Se alguém empreendedor acha que detém o monopólio de um conhecimento, está enganado. E, no mesmo dia em que contar essa mentira, o investidor pode ter conhecido outra empresa que faz exatamente a mesma coisa.
(7) Há muitos investidores interessados em nossa start-up
A boa notícia: pode ser que cem empreendedores em todo o mundo possam fazer essa afirmação. A má: o fato de você ler este artigo talvez revele que você ainda não é um investidor profissional experiente. Quando o que está em questão é muito bom, não falta disputa. Para o resto dos mortais, vale lembrar que não é possível contar com uma clima de "corrida de ouro" quando ele não existe.
(8) O Oracle (ou equivalente) é grande/lenta/tola demais para nos ameaçar
Larry Ellison tem um jatinho e pousa no aeroporto Sn Jose quendo quer. Seu barco é tão grande que mal passa por debaixo da ponte Golden Gate, em São Francisco, Califórnia. Enquanto isso, os empreendedores voam pela Southwest e embolsam amendoins servidos no avião. Existe algum motivo para Larry estar onde está -e não é por ser grande, lento ou tolo. Concorrer com Oracle, Microsoft e outras grandes empresas é tarefa difícil, e quem afirma o contrário passa no mínimo por ingênuo. Você pode considerar uma bravata, mas os investidores acham que é estupidez.
(9) Nossa equipe gestora é tiro e queda
Quem disse? é porque o fundado trabalhou no Morgan Stanley ou na McKinsey? Para o investidor, "tiro e queda" é o fundador que apresenta retorno de bilhões de dólares aos acionistas. Se a mora fosse tão precisa, o empreendedor: [1] não precisaria correr atrás de investimentos; [2] não teria de alardear a própria eficiência (você acha que o canadense Wayne Gretzky sai por aí dizendo que é um ótimo jogador de hóquei?) Uma estraté gia mais indicada é voce afirmar que: a) conhece o setor; b) não poupará esforços para obter êxito; c) pretente se cercar de dretores e orientadores experientes; e d) saberá a hora de cair fora.
(10) As patentes blindam nossos produtos
Não precisa repetir: basta dizer que a start-up tem patentes de tudo o que produzirá. Quem aborda muito a questão da propriedade levanta a suspeita de que está dependendo demais das patentes para se defender. A terceira citação equival a exibir uma legenda: "Estou sem rumo". É claro que você deve patentear sua ideia, mas talvez apenas para poder dizer que tomou essa medida (e quem sabe orgulhar seu país). Você definitivamente terá tempo ou dinheiro para processar alguém que valha um processo.


***Para nós, basta 1% do mercado
Essa mentira corresponde á outra face da afirmação " A empresa X (famosa) astimou nosso mercado em US$ 50 bilhões". Há dois problemas aqui. Primeiro: nenhum investidor se interessa por uma empresa que está de olho em 1% do mercado ( o desejado é que as iniciativas se tornem objeto de investigação das leis antitruste). Segundo: não é fácil conquintar 1% de qualquer mercado, e quem acha o contrario passa por bobo. O empreendedor se sai melhor se apresentar uma previsão realista da dificuldade de construir uma empresa de susseso.
Business-to-Employee (B2E), vertente de B2C e B2B, é uma modalidade de marketing voltado para dentro das organizações, onde o advento Internet e Intranet dá aos colaboradores a mesma agilidade de acesso à informação que dá aos compradores. Esse conceito se traduz, atualmente, em e-Recruitment e e-Learning.

A tradução literal seria "Negócio com o colaborador" e remete ao trabalho da informação interna de maneira estratégica, desde sua elaboração, disponibilização e atualização, inserida no contexto e no plano de Marketing interno. A B2E faz com que as pessoas interajam mais nas linhas de trabalho do que nas linhas de comando.Várias empresas como Charles Schwab, Cisco Systems, Coca-Cola e Delta Air Lines instalaram este sistema.

Os resultados foram positivos:
Tanto funcionários como mpresas são beneficiadas pelo auto-serviço on-line, que gera menos estresse.
As ferramentas de assistyência médica on-line permitem reduzir custos e personalizar o atendimento.

Conclusão do grupo: A facilidade no auto-atendimento neste caso e em tantos outros nos permite afirmar que dependendo dos meios de comunicação, é mais fácil ou não passar alguma informação para o receptor. Deve-se sempre estar atualizado afim de otimizar a empresa.

(postagem baseada na revista HSM Management)

Prós e contras de diferentes modalidades de treinamento On-line.


Os meios de comunicação atinguem até a área de treinamento, abaixo vemos os prós e conta de algumas modalidades de treinamento segundo a revista HSM Management:

On-Line, não sincrônico, por internet ou intranet:

Prós:
-Treinamento just in time
-Custo zero de translados
-Aprendizado no ritmo de treinamento
-Treinamento de reforço sem custo
-Coerência
-Possivel aumento de retenção
-Facil atualização e distribuição de materias

Contras:
-Motivação por vontade própria pode ser um entrave
-Ausencia da colaboração em sala de aula

On-line, sincrônico, por internet ou intranet:

Prós:
-Alta qualidade
-Perguntas e respostas imediatas
-Aproveitamento das perguntas dos treinados
-Disponibilidade ágil e a baixo custo do conteúdo

Contras:
-Custo por treinamento mais alto do que a modalidade assincrônica
-Necessidade de conexão em rede

Em sala com o instrutor:

Prós:
-Alta qualidade
-Perguntas e respostas imediatas
-Aproveitamento das perguntas dos treinados
-Presença física do instrutor

Contras:
-Gastos com treinados e instrutores